Director do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do IPOLFG

Director do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do IPOLFG

Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (2000-2002)

Presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço (2010-2014)

Tel 217229800 - Ext-1863


Consultório:
Av. António Augusto Aguiar 42 - r/c dt.
Lisboa
Tel. 213578579/213 542 853
Mail: jorgerosasantos@gmail.com








segunda-feira, 6 de agosto de 2012

GRUPO DE ESTUDOS DE CANCRO DE CABEÇA E PESCOÇO



Tal como tinha anunciado na abertura do 1º Simpósio organizado pelo Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço que decorreu nos dias 20 e 21 de Maio de 2011 em Lisboa, temos um
grande orgulho em divulgar o site do GECCP, como espaço de comunicação multidisciplinar
“on line” para a abordagem diagnostica e terapêutica destes tumores.
O endereço na internet é:
http://geccp.pt/
Trata-se de um espaço privilegiado para facultar informação sobre este tipo de tumor ao público em geral, de sensibilização para a necessidade do diagnóstico precoce deste tipo de lesões como objectivo prioritário para a redução significativa das taxas de mortalidade, e fórum de transmissão de experiências e de conhecimento entre todos os profissionais médicos e não médicos envolvidos na multidisciplinaridade diagnóstica e terapêutica que caracteriza estes tumores.
Será também uma forma de divulgação de todos os eventos científicos envolvendo esta área da oncologia, e um fórum para a divulgação de consensos e guidelines para a abordagem destes
tumores.
De todos os profissionais sem excepção esperamos a contribuição para a manutenção, dinamização e actualização deste espaço, invertendo a tendência de subalternização dos tumores desta área anatómica específica, reforçando a sua real importância junto do público e dos
profissionais de saúde.
Encontram-se já publicados os consensos, resultantes e reuniões cientificas efectuadas pelo GECCP, assim como informação sobre a epidemiologia, factores de risco e diagnóstico precoce e tratamento destinado ao público em geral.
Esperamos a aderência e a contribuição de todos ao GECCP e ao seu site.

domingo, 5 de agosto de 2012

Serviço Nacional de Saúde e a sua condenação politica


Num momento em que em Portugal se dá por adquirida a insustentabilidade do SNS e a necessidade de reformular o Estado Social na área da saúde, em Londres na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos 2012, os organizadores não encontram melhor tema do que o de homenagear o National Health Service (NHS).
Tendo com o pano de fundo o Sistema de Saúde Inglês, passível de críticas, na sua estrutura, no seu desempenho, nas falhas de produtividade e na relação custo/beneficio, com custos pesados para toda uma nação, os ingleses em plena crise mundial não tem vergonha de perante milhões de espectadores defender e homenagear um sistema, que nos seus fundamentos constituiu uma marca Europeia do pensamento humanista do período do pós guerra contrapondo-se a filosofias de estados oligárquicos, xenófobos e fascistas.
Os Ingleses, governados por um governo conservador e liberal, enalteceram perante todo o mundo um sistema de saúde baseado em ideais e princípios que valorizam as ações humanas e os valores morais de respeito, justiça, honra, amor, liberdade e solidariedade.
Enquanto isto se passa num pais caracterizado por hábitos, tradições e leis seculares, em que o orgulho nacional sempre foi invocado para nos momentos mais difíceis unirem esforços e lutar contra a injustiça, em Portugal os que falam da sustentabilidade do SNS são apelidados de visionários e perigosos esquerdistas.
Esta é a visão dos chamados "Young Urban Professionals" vulgarmente tratados por “Yuppies” caracterizados por uma formação universitária, trabalhando preferencialmente na área
económico-financeira e seguindo invariavelmente as tendências da moda.
Eles, os grandes responsáveis pela catástrofe económica e financeira nacional e mundial, atribuem ao Estado todos os males e pretendem resumir a sua intervenção a uma expressão negligenciável.
Esta visão não anda muito longe da veiculada durante governação Salazarista de que todos os que discordavam dos ditames do Estado Novo eram perigosos comunistas.
Este argumento constitui uma “desonestidade e manipulação intelectual” lamentável e que não deveríamos aceitar.
Todos estamos cientes das dificuldades por que Portugal passa.
Todos estamos dispostos a sacrifícios que obedeçam aos princípios da equidade caracterizada por um Estado com preocupações socias genuínas.
Mas que haja uma honestidade mental que possa servir a todos sem excepção, sem desvios provocados pelos interesses particulares que sistematicamente se sobrepõem ao interesse de uma nação.
Parem o ataque sistemático ao SNS responsabilizando-o pelo mal de todos os males.
E necessário mais do que nunca a enorme virtude da honestidade.